A vida é um eterno aprendizado. Quando meu avô veio a falecer eu conheci a tristeza de fato. Nos momentos mais difíceis essa dor sempre aparece. Desde pequena fui muito ligada a ele. Pense numa pessoa companheira. Que estava sempre disposta a ensinar e a mimar seus netos, assim era meu avô Egydio. Acho que minhas melhores lembranças de infância se devem a ele. E como ele faz falta. Queria poder ter vivido mais com ele. Depois que me mudei com meus pais para Porto Alegre em 1997 eu convivi bem pouco com ele. Mas posso dizer com certeza meus primeiros anos de vida foram os melhores, graças a ele, e a minha avó Gema. Quando meus pais precisavam trabalhar durante a noite eu sempre dormia com eles, não gostava de dormir sozinha. Aliás, nunca gostei.
A partir dessa mudança para a capital tive que aprender a ser mais, digamos, independente. Comecei bem jovem a ir sozinha para o colégio, acredito que já na segunda série do ensino fundamental, pois como meus pais trabalhavam, era bem difícil eles poderem sair para me levar à aula.
Logo que meus pais se mudaram ali para a Benjamin Constant eu precisava que minha mãe dormisse comigo para que eu conseguisse pegar no sono. Não estava acostumada com o barulho daquela avenida movimentada até durante a noite. Com o passar do tempo minha mãe já não precisava esperar eu dormir para ir se deitar. Hoje em dia vejo que ter uma família é algo bem complicado e envolve várias coisas. Ela se sacrificou bastante para que eu crescesse. Meu pai também, graças a ele fiz meu primeiro curso básico de internet, no longínquo ano de 2009.
Devo tudo que sou hoje em dia a eles. Cada um deles colaborou com a minha evolução pessoal e isso eu carrego comigo para onde vou. Por isso eu sou muito grata pela minha.
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